Quando o prata adormece
sobre o monte estrelado do céu,
em que a neblina desce
evolvendo alvoredo
em finíssimo véu.
Triste ao silencio,
nenhum pequeno rumor,
nem sequer a leve aragem
embora a paisagem da cidade da dor.
Mas quando o prata desperta
sob o calarão da alvorada.
As palmeira libertas
das gélidas brumas da madrugada.
Traduz um esquecido contraste
da alma da cidade.
Expressando da dor o risco
gemido e a saudade.
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